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27 JUN 2025
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Cerca de 250 milhões de pessoas sofrem com alergia alimentar no mundo, diz OMS
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Durante a Semana Mundial da Alergia, especialista alerta para os perigos do autodiagnóstico e destaca a importância do acompanhamento médico.
Aproximadamente 250 milhões de pessoas no mundo sofrem com algum tipo de alergia alimentar, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Diante desse cenário, o Mato Grosso Saúde aproveita a Semana Mundial da Alergia para reforçar a importância da conscientização, do diagnóstico correto e do tratamento adequado.

O médico otorrinolaringologista Henrique Guedes destaca que a data serve como um lembrete para que a população preste atenção aos sinais que o corpo emite e busque orientação especializada.

"Muitas vezes, quem sofre com espirros, coceiras, manchas na pele ou falta de ar não sabe que isso pode ser uma alergia ou pior, trata como se fosse outra coisa. A campanha ajuda a informar a população, prevenir complicações e incentivar o diagnóstico correto", comentou o otorrinolaringologista.

Um dos principais desafios no diagnóstico das alergias está na semelhança dos sintomas com os de outras condições, como resfriados, gripes e irritações comuns da pele. Por isso, muitos casos são confundidos e tratados de forma inadequada.

"Além disso, muitas pessoas se autodiagnosticam ou seguem dicas da internet ou de amigos, o que pode levar a erros. Só um profissional da saúde pode avaliar corretamente os sinais, pedir exames se necessário e indicar o melhor tratamento", afirmou Henrique Guedes.

Os quadros mais graves exigem atenção imediata, já que podem incluir sintomas como queda de pressão arterial, alterações no ritmo cardíaco e colapso vascular, com risco potencial de morte.

Embora reações passageiras sejam comuns e geralmente desapareçam sozinhas, o médico alerta que as alergias tendem a se manifestar de forma recorrente ou prolongada. Observar esse padrão é fundamental para diferenciar os dois casos.

"Por exemplo, se toda vez que você come um alimento específico ou entra em um ambiente com poeira sente os mesmos sintomas, como coceira, nariz entupido ou falta de ar, isso pode ser um sinal de alergia. A repetição e a duração dos sintomas são pistas importantes", explicou o médico.

Ignorar sintomas recorrentes pode trazer sérios riscos à saúde. O médico reforça que o tratamento precoce é essencial para evitar o agravamento do quadro clínico.

"Uma simples coceira pode virar uma infecção na pele, uma rinite pode evoluir para uma crise de asma, e em casos mais graves, pode até acontecer uma reação alérgica generalizada, que é uma emergência médica. Por isso, o ideal é buscar ajuda logo no início dos sintomas, antes que a situação piore", acrescentou o especialista.

Muitos pacientes ainda acreditam que as alergias podem ser completamente curadas. Na prática, a maioria dos casos exige controle contínuo e mudanças no estilo de vida.

"E o mais importante: saber o que causa a alergia (como poeira, ácaros, mofo, alimentos, pelos de animais ou medicamentos) é o primeiro passo para evitar crises. A boa notícia é que, com diagnóstico e orientação corretos, é possível viver bem e com qualidade de vida mesmo com alergia", concluiu o otorrinolaringologista.

Diante disso, especialistas reforçam que o tratamento correto é essencial para melhorar a qualidade de vida, prevenir complicações e reduzir o impacto das alergias na rotina diária. A atenção médica é indispensável — tanto para o diagnóstico preciso quanto para o controle eficaz da doença.
Fonte: Organização Mundial da Saúde (OMS)
Autor: Marcelo Fin
Local: MT Saúde
Seta
Versão do Sistema: 3.4.4 - 23/07/2025
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