Ir para o conteúdo

Mato Grosso Saúde e os cookies: nosso site usa cookies para melhorar a sua experiência de navegação. Ao continuar você concorda com a nossa Política de Cookies e Privacidade.
ACEITAR
PERSONALIZAR
Política de Cookies e Privacidade
Personalize as suas preferências de cookies.

Clique aqui e consulte nossas políticas.
Cookies necessários
Cookies de estatísticas
SALVAR
BENEFICIÁRIO
PRESTADOR
Mato Grosso Saúde
Acompanhe-nos:
Rede Social Instagram
Notícias
AGO
01
01 AGO 2025
MATO GROSSO SAÚDE
MT SAÚDE RESPONDE
SAÚDE
23 visualizações
Pesquisa aponta que mais de 1 milhão sofrem com vitiligo no Brasil
receba notícias
Ela é classificada como uma doença na qual o sistema imunológico ataca células responsáveis pela pigmentação da pele.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, aproximadamente 1 milhão de pessoas convivem com o vitiligo no Brasil. Para reforçar a importância do cuidado e da conscientização, nesta sexta-feira (1º) é celebrado o Dia Nacional dos Portadores de Vitiligo, uma data que chama atenção para os impactos da doença na autoestima e na vida social dos pacientes.

A data também representa uma oportunidade importante para dar visibilidade ao vitiligo, combater o preconceito e incentivar o diagnóstico precoce. Além disso, reforça a ideia de que a doença pode estar ligada a outros problemas de saúde, e que o cuidado com o paciente deve ir além da pele, com uma abordagem multidisciplinar e mais humana.

O vitiligo é classificado como uma doença autoimune organoespecífica, na qual o sistema imunológico ataca seletivamente os melanócitos, células responsáveis pela pigmentação da pele. Entre as doenças reumatológicas mais associadas a ela estão o lúpus eritematoso sistêmico (LES), a artrite reumatoide (AR) e, em menor grau, a doença de Sjögren e esclerose sistêmica.

O reumatologista, doutor Arthur Canavarros, explica que, embora não envolva articulações ou tecidos conjuntivos diretamente, ele compartilha mecanismos centrais com outras doenças autoimunes: desequilíbrio de linfócitos T, ativação de citocinas pró-inflamatórias e perda da tolerância imunológica. Isso o coloca dentro do mesmo espectro imunopatológico, despertando nosso olhar atento para possíveis associações com outras doenças autoimunes.

"A coexistência dessas patologias revela um padrão de predisposição autoimune compartilhada, muitas vezes mediada por alterações genéticas e ambientais", contou ele, acrescentando que o sistema imunológico desses pacientes tende a apresentar uma hiperatividade crônica com falhas na autorregulação, o que pode levar à manifestação de múltiplas doenças autoimunes ao longo da vida.

O especialista afirma que é relativamente comum receber pacientes com vitiligo buscando investigação para outras doenças autoimunes e com sinais que costumam acender o alerta para uma avaliação mais ampla, especialmente quando o paciente ou o dermatologista nota sintomas sistêmicos inespecíficos.

Pontuou ainda que os sinais de alerta incluem: fadiga persistente, dores articulares, fenômeno de Raynaud (mudança na cor dos dedos), manifestações mucocutâneas (como aftas ou lesões de pele incomuns), queda de cabelo difusa, perda de peso involuntária e sintomas sicca (olhos e boca secos).

Nos últimos anos, os cientistas descobriram que certas substâncias do nosso sistema de defesa, que ajudam a controlar inflamações, estão ligadas ao surgimento do vitiligo. Com base nisso, foram criados novos remédios, como o ruxolitinibe, que já estão ajudando a recuperar a cor da pele em áreas afetadas pela doença.

"Esse avanço é especialmente relevante para a reumatologia, pois a mesma classe de fármacos já está sendo utilizada em condições como artrite reumatoide e lúpus. Isso fortalece a ideia de uma abordagem imunológica compartilhada e abre portas para terapias mais direcionadas em ambos os campos", mencionou o médico.

O trabalho em equipe entre médicos ajuda a cuidar da saúde do paciente como um todo. Isso significa olhar, ao mesmo tempo, para os problemas na pele, nas articulações e em outras partes do corpo, evitando complicações e escolhendo o melhor tratamento para cada pessoa. Por exemplo, quando alguém tem lúpus na pele e vitiligo, é importante avaliar se a pele é sensível ao sol e usar os remédios com cuidado para não causar outros problemas.

"Já na AR, dores articulares em um paciente com vitiligo podem ser erroneamente atribuídas à fibromialgia se não houver investigação cuidadosa. O acompanhamento multidisciplinar melhora a acurácia diagnóstica e otimiza a escolha terapêutica", completou Canavarros.

Por causa de tudo isso, é cada vez mais necessário ter o acompanhamento de um médico especialista, que pode orientar corretamente e encaminhar para outros profissionais, se for preciso. O MT Saúde oferece um guia com todos os médicos credenciados, inclusive reumatologistas, prontos para atender de forma rápida e com cuidado individual para cada paciente.
Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia,
Autor: Marcelo Fin
Local: MT Saúde
Seta
Versão do Sistema: 3.4.4 - 23/07/2025
Copyright Instar - 2006-2025. Todos os direitos reservados - Instar Tecnologia Instar Tecnologia