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14 JUL 2025
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Diagnósticos de TDAH crescem mais de 4% em vinte anos, aponta pesquisa internacional
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Especialista alerta para os impactos do transtorno em crianças e adultos e destacam a necessidade de empatia, informação e tratamento adequado.
O transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) está cada vez mais presente nos lares das famílias brasileiras. Hoje em dia é comum ouvir que um parente, amigo ou conhecido tem. Algo que antes era tido como algo cercado por estereótipos, hoje em dia tem uma data para conscientização, celebrada em 13 de julho.

Conforme a pesquisa divulgada pela Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos da América (National Library of Medicine), o número de casos de TDAH explodiu. Em um período de 20 anos, a prevalência subiu de 6,1% (entre 1997 e 1998) para 10,2% (entre 2015 e 2016).

Isso comprova uma necessidade muito comum com qualquer transtorno, o acompanhamento necessário com especialistas, para que a vida siga normalmente. Abordar o assunto também faz com que ele se torne cada vez mais comum e necessário, por isso, o MT Grosso reforça a importância do acompanhamento necessário.

Para a psicóloga Reniele Magalhães Seba, pós-graduanda em Terapia Cognitiva Comportamental, esse momento de conscientização é uma grande oportunidade para ampliar o diálogo sobre esse transtorno, porque muitas vezes as pessoas ainda desconhecem os sinais e confundem muito esses sintomas com má educação, com falta de interesse, e isso acaba gerando um sofrimento. Não só para a criança quanto para a família da criança com TDAH.

Segundo ela, também é importante dizer que na vida adulta também é feito muito diagnóstico de TDAH, com pessoas que já são pais e até mesmo avós, sendo cada vez mais comuns os diagnósticos tardios, sendo também necessário um acompanhamento de especialistas.

"As pessoas percebem, na verdade, quantos prejuízos elas têm na vida, por falta de ter tido esse diagnóstico cedo. E, através desses prejuízos, o adulto vai percebendo a necessidade e aí é o momento em que ele busca ajuda e recebe o diagnóstico", explica a psicóloga.

Ela ainda comenta que a conscientização ajuda tanto a combater quanto o estigma, estimulando a busca pelos tratamentos adequados, contribuindo tanto para as crianças, adolescentes quanto para os adultos com TDAH, para que tenham mais acolhimento, apoio em seus contextos familiares, escolares e profissionais.

Já sobre as principais estratégias associadas no combate ao preconceito associado aos transtornos psicológicos, em especial o TDAH, o primeiro passo para isso é a informação, porque quando se fala abertamente sobre saúde mental, especialmente dentro das escolas, nas famílias, nas empresas, começa-se a abrir espaço para o acolhimento.

"A partir disso, a gente consegue fazer essa mudança, trazer o acolhimento e não o julgamento. Um outro ponto importante é a promoção da empatia, entender que o TDAH não é preguiça, não é desinteresse, mas sim um transtorno neurobiológico que exige estratégias específicas", ressalta a especialista.

Reniele afirma que valorizar histórias reais de superação e manejo saudável dos sintomas contribui muito para desconstruir alguns mitos, que são criados através das vivências das pessoas.

Dentro disso, ter bons profissionais, como os que são credenciados pelo MT Saúde, atentos, disponíveis para pesquisar sobre os sintomas e tentar entender cada caso como único, ajuda a trazer o diagnóstico preciso e conseguir entregar uma boa qualidade de vida aos pacientes atendidos.

"Principalmente, a formação de profissionais mais sensíveis, humanizados, capacitados, é essencial para garantir que as pessoas possam ser tratadas com respeito, com cuidado, com acolhimento", finaliza Seba.

Por isso, é necessário entender alguns sintomas presentes no transtorno, sendo considerado como caracterizado por três principais sintomas, de acordo com o Ministério da Saúde (MS). São eles: desatenção, hiperatividade e impulsividade. Por não existirem exames para identificar transtornos mentais, o diagnóstico para TDAH é realizado de modo clínico, podendo contar com o suporte de escalas e testes específicos.
Fonte: Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos da América
Autor: Marcelo Fin
Local: MT Saúde
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