"A baixa adesão à vacinação pode levar ao retorno de doenças que já estavam erradicadas, como o sarampo, rubéola, coqueluche e poliomielite", diz a infectologista Mayane Fonseca, presidente da Sociedade Mato-Grossense de Infectologia. A médica faz o alerta em referência ao Dia Nacional da Imunização, celebrado nesta segunda-feira (09).
De acordo com a especialista, a vacinação atua como uma ferramenta de proteção coletiva, destacando os riscos reais da não imunização e desmentindo mitos comuns sobre o tema. Ela reforça que a principal estratégia continua sendo a prevenção.
"A melhor estratégia é estar sempre bem munido de informação de qualidade e com base em dados confiáveis", detalhou a médica.
Mayane Fonseca também destaca que a vacinação impacta diretamente a imunidade individual ao longo da vida. Por isso, segundo ela, é fundamental que a população mantenha o caderno de vacinação atualizado, com todas as doses em dia, para proteger a si mesma e os que convivem ao seu redor.
"As vacinas estimulam nosso sistema imunológico a criar uma 'memória', fazendo com que nosso organismo reaja mais rápido e de forma mais eficaz perante as doenças", acrescentou a especialista.
Ela também lembra que essa proteção é essencial para todos, a fim de garantir uma vida saudável e livre de complicações que podem ser causadas pela falta de imunização. "Vacinação é não só um autocuidado como também um cuidado com o bem-estar coletivo, pois, quando nos protegemos, também protegemos a todos aqueles com quem convivemos."
Conforme o Ministério da Saúde, a vacinação é reconhecida como uma das estratégias mais eficazes para preservar a saúde da população e fortalecer uma sociedade mais saudável e resistente. Além de prevenir doenças graves, a imunização contribui para reduzir a circulação de agentes infecciosos na comunidade, protegendo especialmente aqueles que, por questões médicas, não podem ser vacinados.