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OUT
25
25 OUT 2022
OUTUBRO ROSA
“É preciso desfazer crenças sobre o câncer para que doença deixe de ser vista como um mal incurável”, afirma mastologista do MT Saúde
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Especialista em doenças que atingem as mamas, o médico Pedro Fontes destaca que o diagnóstico do câncer de mama na fase inicial tem 95% de chances de cura
Um em cada três casos de câncer pode ser curado se for descoberto logo no início, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca). No entanto, por medo ou desinformação, muitas pessoas evitam o assunto e acabam atrasando o diagnóstico, observou o médico Pedro Fontes, mastologista e cirurgião oncológico, credenciado ao plano MT Saúde.  

Alguns tipos de câncer, entre eles o de mama, apresentam sinais e sintomas em suas fases iniciais. Segundo o profissional, detectá-los precocemente traz melhores resultados ao tratamento e ajuda a reduzir a mortalidade.

“É preciso desfazer crenças sobre o câncer para que a doença deixe de ser vista como uma sentença de morte ou um mal inevitável e incurável. O câncer de mama tem 95% de chances de cura quando tratado precocemente”, destacou Fontes, que também é professor do Hospital Universitário Júlio Müller (HUJM-UFMT).

Ainda sobre o tema, o mastologista fez vários alertas sobre os fatores de risco, prevenção, sintomas e diagnóstico do câncer de mama, assunto que costuma ganhar um reforço maior neste mês com a campanha Outubro Rosa, que está chegando ao fim para dar espaço a outra importante temática da área da saúde, a do câncer de próstata.

Confira agora a entrevista completa concedida pelo médico, conveniado ao plano pela Clínica Vida, em Várzea Grande.

O câncer de mama
“O câncer de mama, trata-se de uma doença resultante da multiplicação de células anormais da mama, que formam um tumor com potencial de invadir outros órgãos”, explicou o mastologista.

Quanto à causa, há diversos fatores relacionados, sendo que o risco de desenvolver a doença aumenta a partir dos 50 anos.

Nesse contexto, são considerados fatores de risco os comportamentais, a exemplo da obesidade após a menopausa, sedentarismo, consumo de bebida alcoólica, bem como a exposição frequente a radiações ionizantes.

“Em seguida, vem a questão da história reprodutiva da mulher, que envolve a primeira menstruação antes dos 12 anos, não ter tido filhos, ter feito reposição hormonal pós-menopausa, principalmente se por mais de cinco anos”, pontuou o profissional.

E, por fim, “fatores hereditários ou genéticos, como história familiar de câncer de ovário ou de mama”, acrescentou.

Prevenção
De acordo com o especialista, o câncer de mama ainda não pode ser prevenido totalmente, porém existem algumas recomendações básicas que ajudam a reduzir o risco para o aparecimento da doença.

Além do autoexame e da mamografia, é aconselhável levar uma vida saudável, com uma dieta equilibrada, praticar exercícios físicos, controlando o peso corporal e evitando o consumo de bebidas alcoólicas, recomendou. A amamentação também é considerada um fator protetor.

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“A maior parte dos cânceres de mama é descoberta pelas próprias mulheres”, Dr. Pedro Fontes.

Sobre os sinais de alerta, o médico esclarece que o caroço (nódulo) endurecido, fixo e geralmente indolor é a principal manifestação da doença, estando presente em mais de 90% dos casos. Segundo ele, também podem surgir alterações no mamilo, pequenos nódulos na região das axilas ou no pescoço, saída espontânea de líquido de um dos mamilos ou pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja.

Diagnóstico
“É importante frisar que a maior parte dos cânceres de mama é descoberta pelas próprias mulheres. Alterações suspeitas também podem ser avaliadas pelo exame clínico das mamas, que é a observação e palpação das mamas pelo médico”, salientou.

Portanto, conforme Fontes, é altamente recomendável que a pessoa olhe, apalpe e sinta suas mamas no dia a dia para reconhecer suas variações naturais e identificar as alterações suspeitas. Lembrando que o câncer de mama pode ocorrer tanto em mulheres como também nos homens.

Vale ressaltar também a importância da mamografia como uma medida de rastreamento para identificar o câncer antes de a mulher ter sintomas. 

De acordo com o cirurgião oncológico, quando são detectadas lesões suspeitas no exame de mamografia, torna-se necessária a realização da biópsia destas lesões, como ferramenta definidora tanto do diagnóstico final quanto do tratamento adequado. “Se tratado precocemente, o câncer de mama tem 95% de chances de cura. A doença não é um mal incurável. Por isso, escolha a prevenção”, completou.

Dr. Pedro Fontes é mastologista e cirurgião oncológico, professor no HUJM-UMFT e integra a equipe da Clínica Vida Diagnóstico e Saúde
 
 
Autor: Nayara Takahara | Seplag
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